O governo de Donald Trump ampliou nesta terça-feira (16) a proibição de entrada nos Estados Unidos para cidadãos de cinco países, além de restringir completamente a entrada de pessoas com documentos de viagem emitidos pela Autoridade Palestina. A medida faz parte dos esforços contínuos para endurecer os padrões de entrada nos EUA para viagens e imigração.
A administração Trump afirmou nesta terça que muitos dos países com restrições de viagem apresentavam “corrupção generalizada, documentos civis fraudulentos ou pouco confiáveis e antecedentes criminais” que dificultavam a avaliação de seus cidadãos para viajar aos Estados Unidos.
“As restrições e limitações impostas pela Proclamação são necessárias para impedir a entrada de cidadãos estrangeiros sobre os quais os Estados Unidos não têm informações suficientes para avaliar os riscos que representam, obter cooperação de governos estrangeiros, fazer cumprir nossas leis de imigração e avançar em outros objetivos importantes de política externa, segurança nacional e contraterrorismo”, diz o documento da Casa Branca que anuncia as mudanças.
Os países incluídos na lista são:
- Burkina Faso
- Mali
- Níger
- Sudão do Sul
- Síria
A medida faz parte dos esforços contínuos para endurecer os padrões de entrada nos EUA para viagens e imigração. A decisão segue-se à prisão de um afegão suspeito do tiroteio contra dois membros da Guarda Nacional no fim de semana do Dia de Ação de Graças perto da Casa Branca. O suspeito se declarou inocente das acusações de homicídio e agressão.
Em junho, Trump anunciou que os cidadãos de vários países teriam sua entrada proibida e que os de outros sete enfrentariam restrições. A decisão ressuscitou uma política emblemática de seu primeiro mandato. A proibição anunciada em junho incluía 12 nações.

