A senadora Leila Barros (PDT-DF) protocolou na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS um requerimento para convocar o ex-ministro da Previdência Social, Onyx Lorenzoni. A presença dele é considerada fundamental pelos membros para esclarecer questões pertinentes à gestão da pasta durante seu mandato, e sua participação pode fornecer insights valiosos sobre as práticas e decisões que impactaram a Previdência Social.
A CPMI, instalada com o objetivo de investigar fraudes e irregularidades no INSS, busca aprofundar a análise das políticas implementadas e, assim, formular propostas concretas de aprimoramento para o sistema. A convocação de Lorenzoni reflete a urgência em entender o contexto e as diretrizes que moldaram a gestão do ministério, especialmente em um momento em que a confiança nas instituições está abalada. Os parlamentares acreditam que a contribuição do ex-ministro será crucial para construir um diagnóstico preciso da situação atual da Previdência.
“A presença do ex-ministro Onyx Lorenzoni será fundamental para esclarecer pontos relevantes”, afirmou um dos membros do colegiado. A expectativa é de que, ao ouvir suas explicações, a comissão consiga identificar falhas e oportunidades de melhoria, assegurando um futuro mais transparente e eficiente para o INSS.
À medida que a CPMI avança, a pressão da sociedade civil por esclarecimentos e responsabilização aumenta. A CPMI do INSS não deverá se limitar a investigar; membros querem promover mudanças significativas que garantam a integridade do sistema previdenciário.
Até a manhã desta sexta-feira (22), a comissão já recebeu pelo menos 700 requerimentos para convocar figuras ligadas ao escândalo, como também para quebra de sigilo fiscal.
Depois da inesperada derrota na CPMI que vai investigar as fraudes contra os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na quarta-feira, o governo tenta dar a volta por cima e equilibrar a queda de braço com a oposição. Uma das estratégias para empatar o jogo passa pela articulação para emplacar o deputado Duarte Jr. (PSB-MA) na vice-presidência do colegiado. O cargo tem pouca expressividade, mas poderá ser útil em caso de ausência do presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG).