RJ: Polícia prende suspeita de praticar fraudes a benefícios sociais

Uma mulher foi presa, no interior de uma agência bancária, enquanto tentava ativar o benefício de prestação continuada destinada a pessoas idosas em situação de vulnerabilidade econômica. A prisão ocorreu na Região Central do Rio de Janeiro. 

Veja o momento da prisão:

De acordo com o delegado responsável pelo caso, esse tipo de golpe é complexo e sofisticado, uma vez que envolve a falsificação de uma série de documentos. Com uma carteira de identidade falsa, a mulher conseguiu enganar não só os funcionários do INSS, como também do banco.

Ela fazia parte de uma quadrilha e se passou por uma senhora idosa para conseguir ter acesso ao benefício. Eles foram até a agência bancária, abriram a conta – se passando por essa vítima – receberam o cartão bancário e quando o benefício social foi disponibilizado pelo governo federal, eles foram até a agência para ativar o recebimento.

No momento da entrevista com a funcionária da instituição bancária, ela percebeu que a criminosa tinha dificuldade em falar o seu próprio sobrenome. Em seguida, ela fez contato com o setor de fraude da instituição financeira, o qual contatou o setor de inteligência da polícia, que constatou que aquela identidade era falsa.

Joana D´árc Braga Pontes foi presa em flagrante pela prática do crime de estelionato tentado. A golpista estava em posse de um comprovante de residência (conta de telefone), histórico de crédito do Instituto Nacional do Seguro Social, termo de opção de pagamento de benefício e cartão bancário, todos em nome da vítima.

Além dos documentos da vítima, foram encontradas anotações de números de contas bancárias e senhas de outras possíveis vítimas da fraudadora.

A policia civil informou que as investigações ainda continuarão para verificar se houve fraude em relação aos outros documentos que estavam com a criminosa, em nome de possíveis outras vítimas.

Segundo à polícia, o INSS e a Polícia Federal serão comunicados para apuração na fraude do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social), havendo a suspeita de participação de outros criminosos no golpe.

 

*Sob supervisão de Pedro Osorio

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