‘Presentes de Deus’? Veja quem pegou os adversários mais fáceis nos grupos da Copa

O sorteio da Copa do Mundo de 2026 definiu nesta sexta-feira (5) os 12 grupos do Mundial, que terá Estados Unidos, México e Canadá como sedes. A divulgação das chaves reabriu uma discussão recorrente entre torcedores: afinal, quais seleções receberam os grupos mais acessíveis?

A lembrança é inevitável. Em 2015, antes da derrota do Corinthians por 2 a 0 para o Guaraní na Libertadores, o então diretor de futebol Sérgio Janikian chamou o emparelhamento da equipe de um “presente de Deus”. O tropeço histórico reforça a ideia de que, no futebol, favoritos não vencem no papel — mas isso não impede que alguns grupos pareçam mais favoráveis que outros. A seguir, veja como ficaram algumas das chaves consideradas mais tranquilas para as principais seleções do torneio.

Em sua atual configuração com maior número de participantes, a Copa tende a mitigar a dificuldade da fase de grupos para as grandes potências, dando-lhes a oportunidade de avançar com o mínimo de esforço. No entanto, o caso do Corinthians serve de alerta: no futebol, a teoria não entra em campo, e a surpresa pode ser a regra.

Grupo A

  • México, África do Sul, Coreia do Sul e Repescagem Europa 4 (Dinamarca, Macedônia, República Tcheca ou Irlanda)

O México, país-sede, é o franco favorito. África do Sul e Coreia do Sul não vivem seus melhores momentos e têm histórico de desempenho irregular em Copas. O adversário da repescagem, mesmo que seja a Dinamarca ou República Tcheca, chega ao torneio com uma preparação mais curta e através de um caminho tortuoso, enquanto Macedônia e Irlanda representam pouca ameaça. A tradição e organização mexicana devem garantir o primeiro lugar sem maiores sustos.

Grupo E

  • Alemanha, Curação, Costa do Marfim e Equador

Para a Alemanha, trata-se de um grupo de preparação. Curação, um pequeno país no Caribe, e a Costa do Marfim, que já teve seus momentos de glória — especialmente quando Drogba calçava chuteiras —, mas está em fase de reconstrução, não possuem a consistência tática e o histórico para incomodar os tetracampeões mundiais. O Equador, apesar de brigador, não tem força suficiente para evitar a classificação alemã. O desafio será confirmar o favoritismo e administrar o saldo de gols.

Grupo G

  • Bélgica, Egito, Irã e Nova Zelândia.

A Bélgica é a favorita. Embora a chave não seja necessariamente dura, ela tende a ser monótona no que diz respeito à disputa pelo topo. O Egito, dependente de seu principal craque, Mohamed Salah, e o Irã, conhecido pela forte defesa, são adversários incômodos, mas previsíveis. A Nova Zelândia é uma das seleções que se beneficia diretamente do inchaço da competição e deve participar do Mundial como figurante.

Grupo J

  • Argentina, Argélia, Áustria e Jordânia.

A Argentina, com seu elenco estrelado, tem o grupo mais simples do sorteio. A Argélia, embora tenha qualidade no continente africano, não costuma se traduzir em sucesso global. A Áustria, por sua vez, é uma seleção europeia de segundo escalão, enquanto a Jordânia é o claro azarão, representando uma das equipes menos tradicionais do torneio. Qualquer resultado que não seja a liderança dos atuais campeões mundiais seria uma zebra histórica.

Grupo K

  • Portugal, Uzbequistão, Colômbia e Repescagem Mundial A (Nova Caledônia, Jamaica ou RD Congo)

Este é um dos grupos em que a disputa pelo primeiro lugar deve ser entre duas seleções, Portugal e Colômbia, ambas com histórico recente de boas campanhas. A vaga da Repescagem Mundial A (com Nova Caledônia, Jamaica ou RD Congo) representa um adversário claramente inferior, e o Uzbequistão, apesar de bem organizado na Ásia Central, não deverá oferecer resistência. A classificação de portugueses e colombianos é esperada.

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