O Metrô realizará um simulado de evacuação para alagamentos na estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna, da Linha 1-Azul, nesta sexta-feira (31), às 10 horas. A estação foi alagada em janeiro deste ano após fortes chuvas.
Na simulação, dois trens serão utilizados para evacuar os passageiros da estação, após o envio de um alerta pelo Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil Estadual (CGE).
As composições partirão da estação Tucuruvi e seguirão direto até a estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna já com o público que participará do exercício embarcado.
O exercício faz parte do programa permanente de capacitação e aprimoramento dos protocolos internos de segurança. Além da Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros também participa do evento.
Acesso bloqueado para passageiros
Durante a realização do simulado o acesso dos demais passageiros à estação ficará bloqueado por cerca de 12 minutos, tempo previsto para a realização integral da operação.
Segundo a Defesa Civil, o simulado foi planejado com a intenção de interferir o mínimo possível na operação comercial. Os passageiros que utilizam a estação Jardim São Paulo serão informados sobre a realização do simulado por meio de cartazes e avisos sonoros na estação.
Estação foi alagada
A forte chuva que atingiu a capital paulista por mais de uma hora durante a tarde do dia 24 de janeiro deste ano alagou a estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna. Imagens gravadas por passageiros mostram a plataforma e a via tomadas pela água.
Imagens mostram cronologia de estação de metrô que alagou em SP
O elevador da estação foi totalmente danificado. A enxurrada invadiu a estação e interrompeu a circulação dos trens. Para retomar o funcionamento, foi realizada a substituição de diversos componentes críticos, como painel de força e comando, central hidráulica, espelho, portas de cabine, barreira eletrônica, motor e módulo de porta, botoeiras, cabeamento elétrico, caixa de inspeção e displays.
Reformas na estação
A estação Jardim São Paulo-Ayrton Senna passou por reformas com foco no reforço estrutural, na melhoria da drenagem e no aumento da segurança operacional para minimizar os impactos das chuvas.
As intervenções implementaram um reforço estrutural metálico nos muros de acesso e o alteamento e aumento do comprimento da mureta para contenção de fluxo de água. Além disso, o gradil de proteção das grelhas foi reformado.
Um degrau de barreira para a água foi construído, com a realocação da grelha de drenagem. A intenção é melhorar o escoamento e os riscos de infiltração.
Segundo a Defesa Civil, o sistema de bombeamento foi melhorado e as bombas de infiltração e esgoto substituídas. Também foi instalado um kit de bombas de emergência, que é utilizado em situações em que há necessidade de drenagem.
