Conceitos e paradigmas que levam à transformação de cidades para governos inteligentes

Quando pensamos no tema de Cidades Inteligentes, a primeira imagem que nos vem à cabeça como referência é um modelo de cidade futurista, algo similar com Os JETSONS.
Para quem não conhece, Os JETSONS é um desenho dos anos 60 que foi relançado em 1984. São uma família futurística. Se você nasceu nos anos 2000 talvez não tenha essa referência de cidade futurística com carros voadores e também não vai reconhecer a robô ROSIE. Na verdade, Cidades Inteligentes não tem relação direta com essas questões futurísticas, no contemporâneo, entender como é a funcionalidade da cidade deve ser o primeiro passo para poder desenhar um modelo de Cidade Inteligente. Ter uma Cidade Inteligente é compreender como a cidade está organizada, quais são suas prioridades e necessidades.

Também conhecidas como smart cities, as cidades inteligentes são aquelas que se apoiam na tecnologia para promover um desenvolvimento social e econômico sustentável. Para isso, criam soluções inovadoras, capazes de melhorar a qualidade de vida de seus habitantes e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente.

Exemplos de smart cities não faltam, afinal, o desenvolvimento sustentável é uma pauta cada vez mais importante no mundo todo, adotada por diversos países que se preocupam com a preservação do meio ambiente. Mas como essas cidades funcionam na prática? Que categoria de soluções tecnológicas são essas?

Não precisamos ir muito longe para encontrarmos soluções inteligentes, toda e qualquer iniciativa que utilize tecnologia para solucionar um problema pode ser considerada uma iniciativa inteligente.

Agora, utilizando um modelo como exemplo, você já ouviu aquela história entre a Rússia e E.U.A. sobre o lápis e a caneta? Pois bem! Na década de 60 em pleno período da corrida ao espaço, ambas nações encontraram um desafio, na época sem as tecnologias digitais como os computadores e tablets, como realizar os registros no espaço? Com as condições climáticas e a falta de pressão atmosférica, a caneta tradicional não funcionava, qual solução poderia ser usada?

Existe uma história de que o E.U.A. junto à iniciativa privada, iniciou uma grande busca para esta solução, investiram milhões de dólares e desenvolveram uma “caneta espacial” (Fisher Price Pen – hoje em dia você pode comprar na internet), enquanto isso os Russos utilizaram um simples lápis de grafite.

Neste contexto, existe certo ou errado? Na minha opinião não, pois, cada país tem autonomia para escolher quais são os desafios que ele quer enfrentar. Se pararmos para pensar, quanta tecnologia foi elaborada e implementada pelo E.U.A.para desenvolver essa caneta e quanto disso foi e está sendo aproveitado atualmente, do outro lado, não colocando seu foco e energia no desenvolvimento da caneta, quantas outras soluções a Rússia desenvolveu e tantos outros problemas foram resolvidos com os mesmos recursos.
Tudo é questão de necessidade e prioridade!

Além de curiosa, essa passagem na corrida espacial nos apresenta grande aprendizado na gestão pública, principalmente no Brasil, é comum encontramos grandes soluções para problemas simples, o conceito de Smart cities é exatamente este, o uso da tecnologia e informação em favor das pessoas, melhorando o ambiente onde vivem, aperfeiçoando as condições econômicas e sociais de forma simples e objetiva.

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