Após sucesso da 1ª edição em Sorocaba, PTS deve ampliar Tech Arena nos próximos anos

Fotos: Divulgação

Evento reuniu mais de 200 competidores e empolgou o público convidado

Após o destaque da primeira edição realizada na cidade, o Parque Tecnológico de Sorocaba (PTS) deve promover o Tech Arena – um dos maiores eventos regionais de robótica, inovação e tecnologia do Brasil – em formato ampliado, nos próximos anos. O evento ocorreu entre a última sexta-feira (12) e domingo (14), reunindo competidores e entusiastas da área.

Mais de 200 competidores, vindos de quatro estados, organizados em 24 equipes, participaram das competições, com 119 robôs. A programação contou com as esperadas batalhas, em que os robôs “lutam em uma arena”, além de provas de seguidor de linha (robôs devem percorrer um trajeto pré-definido no menor tempo, sem interferência humana; trekking (veículos autônomos desenvolvidos pelas equipes têm como missão completar um percurso complexo e imprevisível com rapidez); e microhockey (robôs controlados remotamente precisam marcar gols usando um disco semelhante ao do hóquei de rua).

Os confrontos, nos quais ganha o robô que destruir ou imobilizar o adversário, foram o ponto alto do evento. Durante os intensos combates, máquinas chegaram a bater no teto da arena, soltar faíscas e até a pegar fogo, empolgando o público.

Na categoria Fairyweight (150 gramas), a equipe Tech Titans (PR) conquistou o 1º lugar, seguida por ThundeRatz (SP) e Ogrobots (SP). Já na Antweight (454 g), o pódio foi formado por KIMAUÁNISSO (SP), WickedBotz (SC) e Equipe de Robótica São C (ESC), de São Paulo. Na modalidade Cupim (454 g), Device Combat (SP) ficou com o título, enquanto WickedBotz (SC) garantiu a segunda e a terceira colocações. Nos combates de Beetleweight (1,36 kg), a AGVS Combat (PR) sagrou-se campeã e também ficou com o terceiro lugar, e a Equipe Paralela (SP) terminou na segunda posição.

Os vitoriosos das provas de seguidor de linha foram Raijū (SP), OMEGABOTZ (SP) e DragonBotz (SP). NLR (MG) e Thunder Ratz (SP) ganharam os desafios de trekking. Phoenix (SP), AGVS COMBAT e TamanduTech (SP) marcaram mais gols nas partidas de microhockey.

Os vencedores ganharam troféus da empresa RoboCore, apoiadora do Tech Arena, ao lado da Marucci Produções e Soluções para Eventos. O CNA, patrocinador oficial do evento, sorteou prêmios para integrantes das equipes campeãs, sendo cinco bolsas anuais de inglês (CNA Go) e três bolsas integrais válidas por um semestre para os cursos de programação e robótica Ctrl+Play. Cada bolsa é avaliada em até R$ 2.500,00.

Novas edições

Segundo o presidente do Parque Tecnológico, Nelson Cancellara, o Tech Arena consolida Sorocaba como referência nacional em robótica e inovação. Também estimula a formação de jovens, incentiva a cultura científica e abre novas perspectivas profissionais ligadas à tecnologia.

Devido a esses importantes papéis, Cancellara pretende incluir o Tech Arena nos calendários de eventos anuais do PTS e da cidade. Para os próximos anos, o objetivo é trazer novas modalidades, mais equipes e uma programação ainda mais robusta. “Para o PTS, sediar um evento dessa magnitude significa fortalecer nosso ecossistema, aproximar universidades, empresas e talentos, e transformar o conhecimento em experiências práticas”, destaca ele.

O CEO da RoboCore, Paulo Lenz, também já sinalizou a pretensão de colaborar em novas edições, já que os princípios da empresa e do Parque estão inteiramente alinhados. “Há uma sinergia, porque o Parque Tecnológico de Sorocaba é um ambiente de inovação, e o que a RoboCore promove com o Tech Arena é justamente um incentivo à inovação”.

Lenz espera que o Tech Arena tenha inspirado visitantes a formar novas equipes para ampliar a participação local nos próximos. Para ele, o evento também contribui para que muitos jovens descubram vocação nas áreas de robótica, tecnologia, inovação e engenharia. “Muitas pessoas vêm para se divertir, mas acham tão interessante que acabam participando nos outros anos. Tem até mesmo crianças que veem o evento como uma oportunidade e passam querer seguir carreira e desenvolver projetos nessas áreas, porque descobrem aplicações práticas de tecnologias que fazem sentido na vida delas”, conclui.

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