Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA caem para 224 mil

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na última passada, revertendo o aumento da semana anterior e sugerindo que as condições do mercado de trabalho permaneceram estáveis em dezembro.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 13.000, para 224.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 13 de dezembro, informou o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos nesta quinta-feira (18). Economistas consultados pela Reuters previam 225.000 pedidos para a última semana.

Os pedidos de auxílio têm oscilado nas últimas semanas, refletindo os desafios de ajustar os dados em torno do feriado de Ação de Graças. O tom do mercado de trabalho não mudou muito, com os empregadores relutando em contratar mais trabalhadores, mas também sem apostar em demissões em massa.

Economistas afirmam que as tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, causaram um choque inesperado para as empresas, que reagiram diminuindo o número de funcionários.

Os dados de pedidos de auxílio abrangeram o período durante o qual o governo pesquisou as empresas para o relatório de emprego de dezembro. A economia dos EUA abriu 64.000 vagas fora do setor agrícola em novembro, informou o Escritório de Estatísticas do Trabalho na terça-feira (16).

O relatório de emprego de dezembro será divulgado em janeiro, conforme programado.

Embora a taxa de desemprego tenha sido de 4,6% em novembro, a mais alta desde setembro de 2021, ela foi distorcida por fatores técnicos relacionados à paralisação do governo por 43 dias, o que fez com que o órgão responsável não publicasse a taxa de outubro. A paralisação mais longa da história do governo norte-americano impediu a coleta de dados necessários para calcular a taxa de desemprego de outubro.

Além disso, a inflação nos Estados Unidos desacelerou em novembro para a menor taxa desde julho.

O Índice de Preços ao Consumidor registrou alta de 2,7% em relação ao ano anterior, depois de atingir 3% em setembro, de acordo com dados do Departamento de Estatísticas do Trabalho do país divulgados nesta quinta-feira (18).

Na semana passada, o Federal Reserve cortou a taxa de juros de referência dos EUA em mais 0,25%, para a faixa de 3,50% a 3,75%. No entanto, eles sinalizaram uma pausa para novos cortes, enquanto buscam sinais mais claros sobre a direção do mercado de trabalho e da inflação.

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